domingo, 30 de novembro de 2014

A namorada dele morreu no dia 7 de Agosto de 2012...


Eu acabei de receber outra mensagem, e é pior do que qualquer uma das outras. Ela estava no meio de uma colisão de três carros, a caminho de casa, após sair do trabalho, quando alguém atravessou o sinal vermelho. Ela morreu numa questão de minutos.


Namorávamos há cinco anos, na época. Ela não era muito fã da ideia de casamento (ela dizia que parecia arcaico, que passava uma sensação estranha), mas se ela fosse a favor, eu teria casado com ela já nos três meses de namoro. Ela era vibrante, o tipo de pessoa que escolheria sempre um desafio. Ela era a mais animada nos acampamentos, mas também era viciada em tecnologia. Ela sempre cheirava a canela

Dito isso, ela não era perfeita. Ela sempre falava, quando acontecia algo mórbido que “se eu empacotar antes, não diga apenas coisas boas sobre mim. Eu nunca fui assim. Se não me criticares também, estarás a fazer de mim um transtorno. Tenho tantos defeitos, e eles são só uma parte de mim." Então isso é sobre a Em: a música que ela dizia gostar, e a música que ela realmente gostava, era totalmente diferente. A ideia dela de carinho, era abraços rápidos. Ela tinha pés muito longos, como os de um chimpanzé.
Eu sei que isso é superficial, mas eu não acho certo falar dela sem que você tenha ideia de como ela era.

Em estava morta há 13 meses quando ela me mandou uma mensagem pela primeira vez.

4 de Setembro de 2013: Foi assim que começou. Eu tinha deixado a conta da Emily no Facebook, ativada, para que eu pudesse mandar alguma mensagem para ela de vez em quando, postar no seu mural, ver os seus álbuns. Parecia muito breve (e tão diferente da Emily), errado, se não memorizássemos tudo. Eu "dividia” o acesso com a mãe dela (Susan)- significa que a mãe dela sabia o seu nickname e palavra-passe, e passava aproximadamente 3 minutos no site (ou em qualquer computador, na verdade). Depois de um pouco de confusão, eu achei que era ela.



16 de Novembro de 2013: Eu confirmei com a Susan que ela não entrou no perfil da Em desde a semana da morte dela. Em conhecia muitas pessoas, então eu pensei, de repente, que um dos amigos hackers estava a gozar comigo, da pior maneira possível.



Em Fevereiro de 2014, Emily começou a fazer marcações nas minhas fotos. Eu recebia as notificações, mas as marcações já tinham sido removidas antes de eu as poder ver. A primeira vez que consegui ver uma, fez-me sentir como se alguém me tivesse socado no estômago. "Ela" iria marcar-se nos espaços onde seria plausível para ela estar, ou onde ela normalmente ficava nas fotos. Eu tenho screenshots de duas (de Abril e de Junho. Essas foram as únicas vezes que consegui (e estavam fora da cronologia, então tentei apagar as informações)): 


Nessa época, eu parei de conseguir dormir. Eu estava muito mal para conseguir dormir.
Ela marcava-se em fotos aleatórias durante semanas. Os amigos que notaram e disseram algo, acharam que era um Bug maldito. Descobri recentemente que alguns amigos tinham notado, mas não me disseram nada. Alguns deles até me excluíram dos seus perfis.

Agora, alguns de vocês devem estar a perguntar-se porque é que eu simplesmente não apaguei a minha conta. Eu queria ter apagado... Até me bloqueei por um tempo. Mas nos dias que eu não conseguia, ou queria, sair de casa, era bom ter meus amigos disponíveis no chat. Era bom poder visitar a página da Em quando o pequeno círculo verde não estava perto do seu nome.
Eu já era um recluso social quando Em estava viva... Então a morte dela transformou-me em algo perto de um eremita, e o Facebook e MMO's era (são) meu único convívio social.

Em 15 de Março, eu mandei uma mensagem para o suposto hacker da Em.




Em 25 de Março, eu recebi uma "resposta".



Foi só quando eu vi os históricos, meses depois, que eu percebi que ela estava a usar as minhas próprias palavras.

A minha resposta parecia um tipo de apelo. Eu estava deliberadamente a fornecer-lhe a ele/ela, uma "isca" emocional ("Isso é realmente devastador") para manter o hacker interessado no seu jogo. Eu parti da hipótese que esse era o tipo de pessoa que gostava de levar os outros ao desespero. Eu estava a fazer posts em fóruns de tecnologia, para procurar por alguma maneira de rastrear essa pessoa através do Facebook. Eu precisava mantê-los por perto para juntar "evidências".

Eu até mudei a minha palavra-passe e as minhas informações pessoais muitas vezes.



A 16 de Abril, eu recebi isso:



29 de Abril:

Eu não descobri nenhuma pista. O Facebook enviou-me os locais de onde a página foi acessada, mas desde a morte dela, são locais em que eu mesmo posso fazer login (na minha casa, trabalho, na casa da mãe dela, etc.). A minhas respostas não foram uma isca. O "Yo, pergunte ao Nathan" era uma piada interna tão parva que nem vale a pena explicá-la, mas "vê-la" dizer isso de novo foi simplesmente aterrorizante... A minha reação na vida real foi muito pior.
As suas últimas mensagens começaram a assustar-me, mas eu não iria admitir isso.



8 de Maio. Eu realmente não tenho palavras pra isso:



"CONG ELAN DO" foi a primeira palavra original que ela (?) mandou. Isso até me deu pesadelos, que comecei a ter recentemente. Eu sonho que ela está num carro congelado, azul e cinza com o frio, e que eu estou no calor, no lado de fora, a gritar para que ela abra a porta. Ela nem percebe que estou lá. As vezes, as suas pernas estão no lado de fora, comigo.

24 de Maio.


Eu não estava realmente bêbado. Ela não era uma rapariga afectiva, e ficava sempre envergonhada quando diziamos "eu amo-te", ou quando nos abraçávamos ou falávamos sobre o quanto significávamos um para o outro. Ela ficava muito mais confortável quando eu estava "bêbado". Eu fingia-me sempre disso.
A resposta dela foi o que me fez rever toda a sua página, e pensei que isso fizesse com que eu entendesse o que estava a acontecer. Isso pode parecer diferente das suas mensagens anteriores- é uma cópia de uma conversa anterior, quando eu estava a entar convencê-la a levá-la para casa. 


Na colisão, o carro esmagou-a. Ela foi cortada numa linha diagonal da sua costela direita até o meio da sua perna esquerda. Uma das suas pernas foi encontrada debaixo do banco traseiro. 





7 de Agosto de 2012




Essas são as mensagens do dia em que ela morreu. Ela normalmente voltava do trabalho às 16:30. E essa, tirando algumas mensagens de voz, concluem a última vez que falei com ela, quando ainda parecia, aparentemente viva. Vocês logo verão porque estou a mostrar-vos isto. 

1 de Julho de 2014. Ontem.
  



Verifiquei a página dela de novo há uns dias atrás, depois de receber a mensagem sobre andar. Até hoje, ela tinha ficado quieta, sem se marcar nas minhas fotos. 
Eu não sei mais o que fazer. Apago a sua página-memorial? E se for ela? Quero vomitar. Eu não sei o que está a acontecer. 


Eu acabei de ouvir o alerta do Facebook. Estou com muito medo de abrir o navegador e ver.
Eu fui ver agora o alerta. Eu ouvi alguma coisa enquanto compilava todos esses posts juntos. Essa era a mensagem: 




Essa é a minha porta! Aquele é o meu computador!!! Foi tirado lá de fora... Eu recebi essa mensagem há 3 horas atrás, mas não vi até agora. 

Ajudem...


Adaptado de: noitesinistra

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O caso da criança de Tordesilhas


Este caso de que vou falar hoje aconteceu na cidade de Tordesilhas, na Espanha.
O caso da criança de Tordesilhas retrata uma criança identificada apenas pelo nome de Martin Rodriguez, que teria sido atingida por uma luz misteriosa vinda de um OVNI. Martin sobreviveu a esse evento, mas acabou por apresentar algumas consequências e um estranho aumento da sua capacidade intelectual.

No dia 1 de Outubro de 1977, Martin e alguns amigos brincavam nas proximidades de Tordesilhas, na província de Valladolid. Eles estavam a brincar às escondidas, e durante e procura por um lugar para se refugiar, Martin e seu amigo, Fernando Rodriguez Caravelos, acabaram por descobrir um curral velho perto da estrada de Valladolid-Zamora. Eles costumavam brincar na região, e para se certificarem de que o curral estava vazio, eles atiraram uma pedra lá para dentro. A pedra acabou por atingir algo, e o impacto da pedra contra o objeto gerou um estranho som metálico, que aguçou a curiosidade dos garotos, pois eles sabiam que no interior do celeiro não havia nada que pudesse emitir aquele som. Movidos pela curiosidade os dois entraram para investigar.

No interior do antigo celeiro, eles encontraram um artefato que não condizia muito com o local. O estranho objeto metálico possuía a forma de uma gota de água e tinha cerca de 3 metros de altura e 2 metros de largura, era dotado de três janelas circulares, como se fossem elas fossem destinadas a vigias. Os suportes eram formados por uma estrutura em ziguezague e terminavam numa espécie de triângulo pontiagudo. A porta era dividida em duas. No lado direito da estrutura havia uma espécie de bico formado por um multi cilindro (espécie de cilindro telescópico) cercado de vapor condensado. O objeto parecia ser circundado de bolhas de sabão, e emitia um som baixo e irritante.

Desenho do objecto, feito por Martin.

De repente, o objeto levantou-se e emitiu um estranho brilho de luz que acabou atingindo o peito de Martin. A luz parecia segurá-lo apesar das tentativas de Fernando em libertar o amigo, puxando-o com força. As pupilas de Martin dilataram-se e o ele começou a suar. Inesperadamente, o objeto liberta-o e desaparece, a voar, deixando Martin caído no chão inconsciente.

Mais tarde, Martin declarou:
“A sensação que eu tinha era que tinha alguma coisa dentro daquele objeto. Algo que me deixou paralisado sem permitir que eu me movesse. Foi então que comecei a sentir tonturas e fui perdendo os sentidos. Essa foi a última imagem eu tive.”

Fernando e as outras crianças que presenciaram o evento disseram aos moradores locais que o estranho objeto voou para o céu. O pai de Martin foi para o celeiro, onde encontrou três marcações triangulares e terra queimada que cheirava a enxofre. Foi recolhida uma amostra dessa terra, que mais tarde, foi estudada. Os estudos realizados concluíram que as amostras de solo colhidas naquele dia estiveram submetidas a uma temperatura de aproximadamente 600°C. Esses estudos foram conduzidos por Iker Jimenez, 20 anos após o evento. Entretanto, Ilker publicou um livro chamado “Enigmas e Mistérios”, onde ele apresenta esses fatos e uma entrevista com Martin.


Nos anos seguintes, Martin Rodriguez, que sempre teve uma boa saúde, começou a sofrer dores de estômago, vómitos, tonturas, e perda de visão. Foi internado no Hospital Redondo Onésimo na cidade de Valladolid, e a partir desse momento, foi operado 14 vezes. Ele foi diagnosticado com hidrocefalia, o que exigiu que seu crânio fosse aberto em treze intervenções cirúrgicas. Aparentemente, esse problema de saúde surgiu após o evento no celeiro. Mas após esse enigmático e traumatizante episódio, Martin passou a desenvolver uma grande capacidade de retenção de memória e um talento especial para a resolução de problemas lógicos. Até então, ele tinha sérios problemas de aprendizagem em matemática na escola.

Ao longo dos anos, Martin sofreu inúmeras recaídas que levavam a comas de rotina e muitos dos seus familiares e amigos pensaram que ele poderia morrer a qualquer hora. Mas a vida de Martin continuou mais ou menos normal, apesar da sua doença e do sofrimento em decorrência das operações realizadas.
O caso de Martin é tido como um dos mais importantes casos ufológicos da Espanha, tanto pelas testemunhas que viram o tal objeto voando, como pelas consequências que tal interacção causou em Martin. É claro que os problemas de saúde e o desenvolvimento intelectual que foram notados nele, podem ser tema de diversas discussões entre os grupos de céticos e de ufólogos que defendem que Martin de fato foi vitima de um contacto com extraterrestres. Tanto o problema de saúde, como a questão de desenvolvimento intelectual repentino, não podem ser usados para garantir que tal interação entre duas raças inteligentes de facto aconteceu, mas todo o contexto e as diversas testemunhas que presenciaram e participaram do evento em si, fazem desse um dos casos mais completos e bem documentados na ufologia espanhola.


Adaptado de: noitesinistra

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A menina que chora sangue


Este é um mistério atual de grande motivo de eco, pois na Índia existe uma rapariga que chora lágrimas de sangue, em média de 14 vezes por dia. Ela sofre de hemolacria, uma doença em que o seu sangue simplesmente sai dos olhos e em outras partes do corpo, sem nenhuma explicação aparente.
Logo que a história de Twinkle Dwivedis, que atualmente tem cerca de 18 anos de idade, surgiu na mídia. No entanto, nem todos acreditaram na sua história, pois todos pensavam que era mais uma farsante que queria ganhar fama, mas desta vez as coisa eram sérias.

Por sorte, um grupo de médicos interessados no que estava a acontecer com essa menina resolveu ajudá-la. Após diversos exames e transfusões de sangue, a junta médica não conseguiu encontrar uma resposta para o problema da menina. Ninguém sabe o porquê, como ocorrem ou se há um modo de controlar essas perdas de sangue.

Muitas pessoas ao redor do mundo dizem que isso é algo divino e que essa menina está a pagar por pecados cometidos em outras vidas, até mesmo que ela é um mártir, mas isso não explica esse mistério. Twinkle Dwivedis tenta ter uma vida normal, apesar desse problema. Por enquanto não existe cura, então provavelmente ela vai ter que conviver com isso para sempre, ou até que esse mistério seja resolvido.


Adaptado de: minilua

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Lendas urbanas que se mostraram reais

Chamadas do além
Já ouviram falar de ligações telefónicas que são recebidas por pessoas, vindas de alguém que tinha acabado de falecer? Um história desse género aconteceu nos EUA, em 2008, depois de um terrível acidente que provocou a morte de 25 pessoas, que envolveu o choque de dois comboios. Sabe-se que Charles Peck estava num dos comboios, e após saberem do acidente, os seus familiares entraram em pânico, aguardando ansiosamente por notícias. Até que receberam uma ligação. E outra. E mais outra!
No total, foram 35 chamadas realizadas do telemóvel de Peck e através do sinal do aparelho, as autoridades conseguiram encontrá-lo. Peck já estava morto, preso nos caminhos-de-ferro, e até hoje ninguém conseguiu explicar como é que as ligações puderam ser realizadas. Ironicamente, o acidente ocorreu porque um dos maquinistas se distraiu com o próprio telemóvel e passou por um semáforo vermelho.

Elevador mortífero
Já alguma vez ficaram presos num elevador quando as suas portas se fecharam no vosso corpo? Em 2003, num hospital dos EUA, o médico residente Hitoshi Nikaidoh ficou preso na altura dos ombros entre as portas de um elevador. O problema é que ele não conseguiu soltar-se, e o elevador começou a subir.

Nikaidoh teve a sua cabeça partida pela metade na altura da boca, e a outra pessoa que estava no elevador, uma enfermeira, teve que esperar durante mais de uma hora, com a companhia da metade superior da cabeça do  médico, até que uma equipa de salvamento conseguisse tirá-la de lá.

Suicídio macabro
Pode parecer impossível, mas David Phyall decidiu cometer suicídio a cortar a própria cabeça com uma serra elétrica. Tudo começou quando o prédio no qual Phyall vivia foi decretado como condenado e todos os inquilinos receberam ordens para se mudarem para outros locais.
Mas David, mesmo depois de receber 11 ofertas de acomodações alternativas, recusou-se a deixar o seu lar. Tanto que, para garantir que não sairia do apartamento vivo (literalmente), ele planeou a própria morte, e de uma maneira absurdamente macabra.

Phyall prendeu uma motosserra à perna de uma mesa de bilhar, usou fita adesiva para manter o botão de “liga/desliga” ligado, e um temporizador para colocar a ferramenta a funcionar. Depois, Phyall deitou-se debaixo da mesa, com a corrente da serra posicionada sobre o pescoço e, alguns minutos depois, foi-se.

Adaptado de: mirolito

terça-feira, 18 de novembro de 2014

O mistério de Croatoan


Este incidente ocorreu há muitos anos atrás, quando a América ainda era conhecida como o Novo Mundo, um lugar nunca antes explorado, onde as oportunidades e as aventuras eram muitas. As primeiras colónias inglesas tentaram dominar aquelas terras começaram a estabelecer-se num lugar, actualmente conhecido como os EUA.
Certamente a vida não era nada fácil, pois tudo era novo e até uma pequena viagem poderia ser mortal caso algo fora do planeado acontecesse. Uma das primeiras viagens feitas resultou num enorme fracasso, pois a preparação foi errada e enviaram apenas alguns homens, que no fim sentiram saudades das suas famílias, por isso todos foram levados de volta para a Inglaterra. Pela primeira vez, em 1587 uma tripulação foi formulada de uma maneira correcta, criando uma pequena cidade que cresceu vigorosamente. Após a colonização, o encarregado de comandar o vilarejo, John White resolveu voltar a sua terra natal e contar como tudo estava a acontecer, assim, John partiu de volta para Inglaterra.

Quando chegou ao outro lado do Oceano Atlântico, John teve uma surpresa: a sua pátria estava a ser atacada pela poderosa armada de Filipe II de Espanha, o que tornou o seu regresso ao Novo Mundo impossível. Três anos depois, ele conseguiu voltar para o vilarejo a partir de uma viagem de barco.
Felizmente o mar estava calmo e a viagem foi tranquila, mas no momento em que colocou os pés em terra firme, John White tremeu, porque algo terrível e misterioso tinha acontecido. O vilarejo estava exactamente da mesma maneira que ele deixou, porém lá não havia viva alma, tudo estava ocupado pelas plantas e as casas estavam a cair aos pedaços, contudo não havia sangue no chão, nem sinais de luta, havia apenas uma população inteira desaparecida e nem uma única pista que pudesse levar à descoberta desse acontecimento.
Até aos dias de hoje o sumiço dos moradores do primeiro vilarejo inglês na América é um mistério e apenas uma coisa ficou marcada: mesmo no meio da cidade havia algo escrito no chão, uma palavra: CROATOAN.
Para explicar o isto, alguns dizem que "croatan" é parte do apocalipse da Bíblia, que fez as pessoas desaparecerem, pois este iniciou-se e o resultado seria este ataque. Outros dizem que na verdade, croatan é um demônio indígena, que não queria ter estrangeiros nas suas terras.


Adaptado de: minilua

domingo, 16 de novembro de 2014

Niccolò Paganini- O violinista do inferno


Quando ele passava por uma cidade o caos instalava-se. Não era só pelos fãs, mas também por jovens histéricas apaixonadas, mas também pelos outros músicos, que vinham de muito longe apenas para ouvi-lo, a observá-lo atentamente, cada gesto dos seus dedos sobre as cordas do instrumento. Era muito fácil reconhecê-los: durante o espetáculo, enquanto a multidão chorava e gritava em delírio, eles ficavam muito quietos, pálidos, com os olhos cravados no palco, a boca crispada, no desespero sem fim daqueles que sabem que nunca serão tão bons como ele. Ninguém podia competir com ele, mas o pior era a atitude, inconveniente e insolente. Nasceu de uma família muito pobre e acumulara uma enorme fortuna com seu talento: podia muito bem agir como quisesse, permitir-se todos os excessos. Em dois anos e meio, por exemplo, percorreu 40 cidades da Europa, que caíram aos seus pés.

Naturalmente, como todos os génios, tinha inúmeros inimigos e circulavam a seu respeito os boatos mais sinistros, rumores que ele nunca fez o menor esforço para desmentir. Acima de tudo, era completamente indiferente às opiniões da sociedade, que o adorava e temia ao mesmo tempo. Diziam que o seu talento, muito acima do normal, era fruto de um pacto com o Diabo, o que só fez aumentar o seu carisma. Diziam que as cordas com que ele tocava eram muito especiais, feitas das entranhas do seu mestre. Depois teria feito um outro pacto, com as de uma amante que se matara especialmente para esse fim. No entanto, a lenda acrescenta que apenas uma pessoa que o amasse e que cedesse espontaneamente a sua vida poderia tornar-se parte do seu instrumento. O certo é que ele produzia sons que ninguém tinha ouvido antes.

Quem assistiu às suas apresentações, pode afirmar que que, ao seu comando, a sala parecia encher-se de espectros, almas atormentadas que uivavam como ventos tempestuosos. Quando tocava podia-se ouvir o choro das crianças, o riso dos demónios, gritos de agonia. Grupos religiosos protestavam quando ele chegava a uma cidade, acusando-o de ter feito um pacto com o Diabo, mas ele apenas sorria e chegou a compôr uma melodia perturbadora citando-a explicitamente. As suas roupas incomuns, o seu comportamento silencioso, com os olhos em chamas e um sorriso maligno, tudo contribuía para essa fama que o tornou uma lenda inesquecível.

Essa história aconteceu há quase duzentos anos atrás, mais ou menos entre 1828 a 1831, período máximo da glória de Niccolò Paganini, compositor e o maior violinista de todos os tempos. A lenda sobre o encordoamento tem origem no fato de que as tripas de carneiro que faziam parte das cordas do violino poderiam, de facto, ser substituídas por um sacrifício humano, ganhando assim uma sonoridade sobrenatural. A estranha personalidade de Paganini contribuiu bastante para aumentar as lendas. Diz-se que, a partir dos 30 anos, nunca mais ensaiou e que vivia cercado por uma nuvem de aprendizes, discípulos e mesmo adversários, sempre em busca dos segredos da sua técnica. Os relatos dos seus espetáculos fariam enverdecer de inveja os Beatles ou qualquer grupo de rock até hoje, assemelhando-se mais a uma experiência próxima do prazer colectivo ou do pavor absoluto. Fazia corar as donzelas com acordes muito próximos da agonia do orgasmo e todos sentiam uma fúria incontrolável a tomar conta das suas almas. Em quase todas as cidades em que se apresentava, saía dos teatros vitorioso pelas ruas.

Como podemos perceber desse relato que mescla realidade com lendas, os poderes da música provocam efeitos muitas vezes imprevisíveis, pelo facto de que os acordes ressoam no coração do ouvinte, tangendo uma corda sutil que afina os nossos estados de espírito. Uma melodia pode ser tranquila e comovente e ainda assim ser maligna, por predispor a um estado, por exemplo, de profundo desânimo e melancolia.


Adaptado de: noitesinistra

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Peter Norris Dupas- O assassino hipócrita


Peter Norris Dupas nasceu em 6 de julho de 1953 em Sidney, Austrália. Peter era o mais novo de três irmãos de uma família modesta e amorosa. Mudaram-se para Melbourne quando Peter ainda era um bebé. Como os seus pais tinham uma idade avançada e os seus irmãos eram mais velhos que ele, Peter era tratado como se fosse filho único.

Enquanto andava na escola, Peter era alcunhado de "Pugsley" já que por causa do seu excesso de peso, assemelhava-se ao filho da "Família Addams". Além disso, tratavam-no como "o totó da turma" e, entre outras coisas. Gozavam com ele pela sua lentidão em aprender. Naturalmente, todas estas coisas foram alicerçando a sua condição ressentida e pouco sociável.

Em 3 de outubro de 1968, Peter de 15 anos frequentava o Waverly High School no leste de Mount Waverly, Melbourne. O adolescente, com o seu uniforme escolar, visitou uma vizinha de 27 anos para lhe pedir uma faca porque iria precisar dela para cortar verduras. No entanto, algo passou pela sua cabeça e ele apunhalou-a no estômago e posteriormente na mão, rosto e pescoço enquanto ela tentava defender-se. Segundo o relato da mulher atacada, enquanto a apunhalava ele dizia:

"É tarde demais, já não posso parar, eles prender-me-ão!"

Quando foi preso, disse à polícia que não sabia porque é que a tinha atacado, nem se lembrava nada após ter a faca na mão. Após o ataque, foi sentenciado a 18 meses de liberdade condicional e esteve em avaliação no hospital psiquiátrico Larundel. Duas semanas depois ele recebeu alta e um tratamento como um paciente externo.

Em outubro de 1969, houve um ataque no necrotério do hospital de Austin, onde os cadáveres de duas idosas foram mutilados. Pela natureza das feridas, a polícia suspeitou que fora obra de Dupas, principalmente quando depois compararam as marcas com as do cadáver de outra de suas vítimas: Nicole Patterson.

Cumpriu pena por estupros em repetidas ocasiões, mas assim que saía da prisão, voltava a agredir pessoas. A 5 de novembro de 1973, Peter abusou de uma mulher casada, a vítima aproximou-se dele quando lhe pediu ajuda para consertar o seu carro. Enquanto a mulher procurava uma chave de fendas, Dupas escondeu-se na casa e ameaçou a mulher e o seu bebé de 18 meses. Depois amarrou a mulher com uma corda e bateu-lhe na cabeça quando ela tentou resistir e depois estuprou-a na sua própria cama.

Nas semanas seguintes, Peter tentou esta tática várias vezes, mas só conseguiu roubar dinheiro. Inclusive nesses dias o sargento Ian Armstrong, o detetive que seguiu o caso de Peter, interrogou-o a 30 de novembro de 1973 no posto de polícia de Nunawading. Depois do seu encontro, disse que Dupas era fraco e complacente, mas também acrescentou que era um homem malvado e impiedoso com a cara de um bebé.
O juíz John Leckie sentenciou a Dupas a 9 anos depois de estuprar a mulher casada na sua casa e ameaçar a sua criança. Os programas de reabilitação da prisão não tinham efeito em Peter e enquanto esteve preso, o reconhecido doutor Allen Bartholomew examinou Dupas e concluiu que ele tinha um grave problema psicossexual; um problema que ele negava, que o transformava num estuprador muito perigoso.


Após cinco anos, foi libertado, a 4 de setembro de 1979 e apenas duas semanas depois, atacou a quatro mulheres, às quais deixou mentalmente marcadas pelo resto de suas vidas. Nesta ocasião, Peter estava equipado com uma faca e uma balaclava, dois objetos que se converteram na sua marca de estuprador e assassino. O evento aconteceu numa casa-de-banho pública de Frankston, onde Peter estuprou a sua vítima e torturou psicologicamente as restantes. A mulher mais velha do grupo mostrou resistência, enquanto que as outras escaparam; Dupas apunhalou-a e fugiu.

Mais tarde, a polícia prendeu Peter e ele confessou tudo o que tinha feito. Durante uma entrevista, o estuprador afirmou que não sabia o que estava a acontecer com ele e que não podia ser detido, também disse que tinha este problema desde há mais de seis anos. Em 28 de fevereiro de 1980, o juiz Leio Lazarus sentenciou a Dupas a 6 anos e meio de detenção. Os promotores não estiveram a gosto com a sentença que consideraram muito benevolente já que era o segundo encarceramento de Peter.

A 27 de fevereiro de 1985, Peter foi libertado e um mês depois estuprou uma mulher de 21 anos na praia de Blairgowrie. Dupas seguiu a mulher até ao seu veículo e sodomizou-a. Na sua confissão, ele disse que achava que estava curado e que só queria viver uma vida normal. Posteriormente recebeu uma sentença de 12 anos por este crime.

Enquanto esteva preso em Castlemaine, Peter casou-se em 1987 com Grace McConnell, uma enfermeira que era 16 anos mais velha que ele. Depois de 7 anos de terapias foi libertado a 3 de março de 1992. No entanto, as suas tendências criminosas voltaram a metê-lo em problemas e depois de cumprir uma curta condenação, saiu em 1996. Enquanto a isso, a sua esposa deixou-o e ele conseguiu um emprego numa fábrica.

A 13 de fevereiro de 1985, foi encontrado o corpo de Helen McMahon de 47 anos na praia de Rye. Apesar de Dupas estar preso nesse momento, os polícias descobriram que Peter havia saído da prisão com uma permissão e que nessa altura vivia na área de Rye, quando McMahon foi assassinada. A mulher bronzeava-se semi-nua na praia; no entanto, o seu cadáver foi encontrado despido, próximo do local onde Peter estuprou uma mulher de 21 anos. Até o dia de hoje, a polícia acha que McMahon foi a primeira vítima de Dupas, mas o caso não foi resolvido.


A 4 de outubro de 1997, Margaret Maher, uma prostituta de 40 anos, foi sequestrada e assassinada por Dupas. O seu cadáver foi encontrado por um homem que recolhia latas de alumínio, perto da estrada de Cliffords. O corpo de Margaret estava coberto por uma caixa de papelão. A autópsia revelou que Maher tinha sido apunhalada no pulso; o pescoço da mulher foi atingido com um objeto pesado, tal como a sua sobrancelha direita. Também tinha cortes no seu braço direito. O seio esquerdo de Maher foi amputado com uma faca e colocado na sua boca. Após quatro semanas, Dupas atacou novamente.

Em 01 novembro de 1997, Mersina Halvagis de 25 anos visitou o túmulo da sua avó no cemitério Fawkner no norte de Melbourne, mas quando se ajoelhou para arranjar um bouquet de flores, ela foi atacada. Posteriormente, a sua ausência numa reunião alertou o seu noivo e rapidamente foi iniciada a busca; no entanto, seu corpo não foi descoberto até ao dia 5 de novembro de 1997. O noivo de Halvagis encontrou-a em um túmulo com flores ao redor.

A autópsia realizada no cadáver revelou que ela estava de joelhos quando foi atacada. Dupas subiu a roupa dela até à sua cabeça e apunhalou-a 87 vezes nos seus joelhos e pescoço, mas a maioria das feridas focavam nos seus seios. Como a casa de Peter era próxima ao cemitério e os depoimentos de duas testemunhas que disseram tê-lo visto no cemitério no dia que Mersina foi assassinada, as autoridades prenderam Peter. Anos depois, o assassino confessou ter matado Halvagis, enquanto os polícias o interrogavam na prisão de Port Phillip em 2002.

A psicoterapeuta e conselheira de jovens, Nicole Amanda Patterson de 28 anos, era uma pessoa que ajudava jovens drogados no seu tempo livre. Patterson tinha o seu próprio consultório na sua casa de Northcote. Foi lá, no seu consultório, onde Peter a assassinou brutalmente e depois disso, limpou todas as pistas possíveis e deixou o rádio ligado em volume alto e a televisão ligada. seria o crime perfeito se Peter não se tivesse esquecido de levar o diário de consultas de Nicole.

Assim que na manhã do dia 19 de abril de 1999, um vizinho amigo de Nicole foi buscá-la para uma reunião e deparou-se com o cadáver da psicoterapeuta, no qual, apresentava sinais de ter sido apunhalada 27 vezes (tinha feridas em suas mãos e braços) e de ter sido amarrada com uma fita amarela. Mas o pior de tudo foi que os dois seios de Nicole foram mutilados e não estavam na cena do crime. Estas mutilações lembraram os polícias de outra vítima: Margaret Maher. Agora, quando a polícia procurou os bens de Nicole, encontrou o seu diário de consultas, graças ao qual puderam encontrar Peter através de um processo de rastreio a partir de um número de telemóvel.

Devido aos antecedentes de Dupas na corte de Melbourne, o seu julgamento foi levado a cabo em 26 de setembro do 2006 na Suprema Corte de Vitória, onde foi acusado pelo homicídio de Mersina Halvagis. Em 9 de agosto de 2007, Dupas foi declarado culpado do homicídio de Halvagis, oito dias depois foi condenado a prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.

Durante o julgamento, saíram à luz os homicídios de Renita Brunton, de 31 anos, encontrada em Sunburry, Vitória, em 1993. Também era suspeito de ter assassinado a Kathleen Downes de 95 anos, que foi apunhalada em 31 de dezembro de 1997 no asilo Brunswick Lodge, o qual aconteceu um mês após o homicídio de Halvagis. As investigações policiais descobriram que Dupas havia sido chamado por telefone ao asilo pouco tempo antes do assassinato.

Desde o ano de 2006, que Peter Dupas cumpre sua sentença na prisão de segurança máxima de Port Phillip em Laverton. Os guardas da prisão descrevem a Dupas como um prisioneiro modelo; no entanto, o monstro sexual que habita dentro dele, jamais será libertado novamente.


Adaptado de: curionautas

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

As 5 criaturas mais assustadoras que te podem visitar durante o sono

Esta postagem foi feita com base num vídeo de Dark5, um membro da comunidade do YouTube, conhecido por fazer vídeos relacionados com o paranormal.

5- Shadow People

As Shadow People são figuras negras com a silhueta de uma pessoa e são bastante relatadas por vítimas de paralisia do sono. Essas figuras são raramente vistas de relance. Na verdade, algumas aparecem em flashes luminosos muito rápidos. Há pessoas que relatam que as Shadow People são criaturas maléficas que assustam as pessoas com alguns sussurros sinistros vindos do nada. Porém, outras figuras negras são notadas, quando são olhadas directamente. Há crentes que pensam na possível hipótese de que as Shadows People são viajantes inderdimensionais. As histórias destas criaturas remonta a tempos antigos e a histórias como a "Bruxa de Endor", no antigo testamento e silhuetas sombrias, da Odisseia de Homero. Actualmente, a quantidade de histórias acerca da existência destes seres continua a aumentar, com relatos recentes que descrevem uma figura negra com um chapéu (Hat Man), que se alimenta do medo das suas vítimas.

4- Ravenmocker

Segundo a tribo Cherokee, nativa da América do Norte, o Ravenmocker é o ser mais temido de todos os feiticeiros e bruxas, que se encontra presente no seu folclore. São conhecidos por visitar as pessoas que estão doentes ou prestes a morrer para lhes roubarem a vida. O Ravenmocker possui uma aparência flamejante e emite um som semelhante ao de um corvo, enquanto desce pelo ar até à casa da sua vítima. Ele espera a chance de poder entrar dentro do corpo da pessoa para a atormentar até à morte. Mais tarde, as bruxas surgem e comem o coração da pessoa, adicionando ao seu tempo de vida, aquele que ainda restava à vítima.

3- Mare

"Mare" surge do étimo do inglês antigo, "mære", que significa "espírito malvado". Este pérfido duende feminino visita as pessoas enquanto dormem. Ela senta-se nos seus peitos e de seguida começa a estrangular a vítima. A espécie masculina, conhecida como Alp, ataca as suas vítimas ao cortar-lhes os mamilos para beber o sangue ou leite vindo dos seios. Tanto as Mares como os Alpes são encontrados nas culturas medievais européias e conta-se que eles entram nas casas pelo buraco da fechadura, com a intenção de matar os moradores.
Eis que o avanço científico pôde desmentir a existência destes seres, ao provar que as visões demoníacas que as pessoas têm surgem quando recuperam a consciência durante o sono, numa determinada altura em que os músculos corporais ainda estão parados. Este temor pode criar alucinações fortes, dentro as quais se encontram as visões de Mares.

2- Elfos-máquina

O psiconauta norte-americano Terence McKenna foi o primeiro a popularizar a existência de elfos-máquina. Quando alguém é induzido a umas drogas psicadélicas específicas (provocadas por exemplo pela dimetiltriptamina), os elfos-máquina podem ocasionalmente aparecer. Eles são criaturas multi-dimensionais sem cara que possuem uma aparência robótica. Andam num mundo tenebroso, recheado de formas fractais e aparentam estar ansiosos para falar com alguém, incessantemente. São conhecidos pelo facto de poderem transmitir inúmeros bits de informação para uma pessoa, conferindo-lhe exaustão, traumas graves e confusões extremas. A existência de seres semelhantes aos elfos-máquina foi relatada em culturas africanas, australianas e americanas.

1- Extraterrestres

Uma sondagem publicada em 1992 mostrou que cerca de quatro milhões de habitantes americanos relataram experiências semelhantes às abduções extraterrestres. Uma explicação plausível para as possíveis abduções alienígenas relatadas é a paralisia do sono, em que uma pessoa acorda com os músculos paralizados a meio da noite. Algumas pessoas relatam experiências como uma sensação de flutuação ou pressão sanguínea descendente, acompanhada por sentimentos de terror e desamparo. A paralisia do sono pode antigir perto de 40/50%, de todas as pessoas durante a sua vida inteira. Um outro estudo mostrou que grande parte dos relatos de abdução alienígena eram verdadeiros e que não eram inclinados para a fantasia (para a população em geral).


Video (em inglês):

domingo, 9 de novembro de 2014

O macabro museu de bruxaria de Espanha


Na Idade Média, a caça às bruxas era algo muito comum, porém, nos dias de hoje, já nada disso é feito, porque se sabe que as bruxas não existem (ou não). Isto acontecia porque as supostas bruxas lidavam com coisas inexplicáveis para a época.
Eis que um museu que se foca em instrumentos de bruxaria foi fundado em Sergóvia, na Espanha. Lá, há mais de 300 objectos macabros expostos e alguns já datam cerca de 500 anos de idade.
Uma entrada no Museu da Bruxaria de Sergóvia custa 4€. Logo no início, há livros, bustos antigos e imagens que contam como eram feitos os rituais e a dissecação de vários animais pelas bruxas. Naquela época, as histórias de vampiros também eram muito comuns e levadas a sério, tanto que, na entrada está a cabeça de Oktavius von Bergengruen, um possível vampiro que foi morto por uma bala de prata. Erzebet Bathory também faz parte da coleção de vampiros no museu. De acordo com os arquivos escritos, Erzebet vitimou cerca de 650 pessoas, cujos nomes estavam registrados numa agenda dos seus aposentos, que continha o nome de todas as vítimas, escritos com a sua própria letra.
Depois disto, a misticidade das bruxas regressa. Podem ser encontrados supostos venenos e ingredientes usados para fazer poções e feitiços, além de esqueletos, que se julgam fazer parte de rituais específicos. Há também animais com deformações, que eram responsáveis pela transformação de uma pessoa num animal e vice-versa.
Dentro do museu, também existem máquinas de tortura usadas nos tempos passados e as respectivas funções são explicadas por sinais junto delas. Nas descrições, excertos de texto como este podem ser lidos: "os torturadores não paravam de torturar enquanto não vissem gotas de sangue ou lesões visíveis".
Na sala seguinte, há livros que dão os detalhes todos da vida de uma bruxa, que vão desde meditações até ao fabrico de poções e venenos (alguns são inclusive ilustrados). Existe inclusive uma sala dedicada à sexualidade e erotismo, onde podem ser notadas figuras com aspectos cómicos e esquisitos. Há também desenhos de figuras demoníacas com bruxas a praticar os seus actos sexuais.
A sala final mostra figuras perturbadoras de demónios e caveiras que fazem menção a Satanás.

















Adaptado de:
minilua
rusmea
wikipédia