domingo, 26 de julho de 2015

O pé-de-elefante nuclear


Na década de 80, a humanidade esteve perto de criar uma medusa, não o animal que todos nós conhecemos, mas sim outra entidade, composta por químicos pesados. É totalmente impossível chegar a poder observar uma de perto, porque toda a radiação por ela emitida é demasiada para um corpo humano, levando-o à morte, posteriormente.
Esta imagem provém de uma formação semelhante a um tapete de lava, originada no centro de um reator do porão da central nuclear de Chernobyl. Ela foi nomeada de "pé-de-elefante" e pesa centenas de toneladas, mas só tem dois metros de extensão e meio metro de altura. A densidade do pé-de-elefante ultrapassa recordes para uma massa nuclear com as suas proporções. As fotografias existentes deste fenómeno só puderam ser tiradas a partir de um espelho no canto do corredor, visto que a câmara-robô que foi enviada até àquela sala com o objetivo de o gravar em imagens foi destruída pela radiação. Ainda não foram divulgadas as respetivas medições da temperatura.


Artigos resumidos e especializados neste assunto informam que o peso desta formação ultrapassa as 1200 toneladas e só perde 10 quilos de urânio por ano. Como se não bastasse, ainda resiste às condições ambientais e é protegida pelo abrigo nuclear da central, daí o fato de se prever que os quilos de urânio perdidos serão gradualmente menores ao passar do tempo, até que chegará a um ponto que deixará de perder massa.

O material de que o pé-de-elefante é feito chama-se "corium" e só é produzido em acidentes nucleares: o combustível sólido derrete-se e torna-se num líquido espesso e extremamente quente que corrói tudo o que se encontra à sua frente. Nem mesmo o ferro, betão ou areia escapam.
O pé-de-elefante é uma mistura de componentes radioativos, combustíveis e materiais da própria central nuclear e eventualmente, solidificou-se de uma maneira semelhante à do vidro, quando passa pelo devido processo de formação.
Com todos estes dados, prevê-se que a radiação de Chernobyl durará mais de cem mil anos.

 

Adaptado de: creepypastabrazil

quinta-feira, 16 de julho de 2015

O caso de Javed Iqbal

Javed Iqbal Mughal (1956-8/10/2001) foi um serial killer paquistanês que foi detido devido a abusos sexuais e assassinatos de menores, 100, para ser mais preciso.


Tudo começou em dezembro de 1999, quando Iqbal enviou uma carta para a polícia e também a um jornal local de Lahore (uma cidade paquistanesa). Nela, ele confessou que tinha sido responsável pelo assassinato de 100 rapazes, todos eles entre as faixas etárias de 6 a 16. Acrescentou que tinha estrangulado e desmembrado as suas vítimas, que eram, na maior parte, órfãos e crianças abandonadas, que viviam nas ruas de Lahore. O seu último passo era colocar ácido clorídico nos cadáveres e deitar os restos nos rios.

Na sua casa, a polícia e os repórteres encontraram manchas de sangue que cobriam o chão e as paredes, junto com uma corrente com a qual Javed afirmou ter usado para estrangular as suas vítimas. Haviam também fotografias das crianças vitimadas, colocadas dentro de um saco de plástico. Duas bilhas de ácido com restos humanos dissolvidos foram, deliberadamente, deixadas abertas de modo a que a polícia pudesse ver o que se encontrava lá dentro.
Javed confessou na carta que estava a planear atirar-se ao rio Ravi após ter cometido aqueles crimes. A polícia bem tentou encontrá-lo usando redes de arrasto, mas a operação fracassou. Foi então que as autoridades anunciaram a maior "caça ao homem" da história do Paquistão.

Quatro cúmplices, rapazes adolescentes que partilhavam os quartos com Javed, foram presos em Sohawa. Poucos dias depois, um deles suicidou-se, ao atirar-se de uma janela abaixo. Foi necessário um mês para que Javed fosse preso: A 30 de dezembro de 1999, ele entrou nos escritórios do jornal Daily Jang. Ele revelou que se tinha rendido e que tinha medo de ser morto pelas autoridades.


Embora o seu diário contivesse uma descrição detalhada dos assassinatos cometidos, Javed afirmou-se como inocente, em pleno tribunal, com a desculpa de que os atos cometidos eram uma emboscada e que o objetivo dele era chamar à atenção do povo por causa de várias crianças que fugiam de casa, devido ao fato de viverem com uma família pobre. Javed disse que escreveu a carta sob coação. Acontece que mais de 100 pessoas testemunharam contra Javed e que ele foi tomado como culpado, junto com os seus cúmplices adolescentes.
O tribunal sentenciou Javed à morte por estrangulamento em público, na mesma praça que ele frequentava, enquanto procurava por vítimas e que o seu corpo deveria ser cortado em cem pedaços, para serem dissolvidos em ácido, sob o conceito legal de Qisas pelo Direito Islàmico/Charia ("olho por olho"). Os seus ajudantes também foram sentenciados a penas pesadas:

-Sajid Ahmad (17 anos) foi sentenciado à morte por ter participado nos assassinatos;
-Mamad Nadeem (15 anos) participou no crime, ao assassinar 13 das 100 vítimas totais e foi sentenciado a 182 anos de prisão (14 por cada vítima);
-Mamad Sabir (13 anos) foi condenado a 63 anos de prisão.

Na manhã de 8 de outubro de 2011, Javed e Sajid foram encontrados mortos nas suas celas, na prisão de Kot Lakhpat. Aparentemente, eles cometerem suicídio por enforcamento com lençóis de cama. As autópsias posteriores revelaram que eles tinham lutado antes de se suicidarem.
Javed é considerado como o serial killer que provocou o maior número de vítimas na história do Paquistão, enquanto nação independente.

Adaptado de: Murderpedia

sexta-feira, 10 de julho de 2015

A mulher que já teve mais de 1000 experiências quase-morte


Beverley Gilmour é uma mulher britânica de 49 anos que afirma ter uma experiência de quase-morte três vezes por mês, isto desde 1987. Ela define "experiência de quase-morte" como um momento em que cai no chão, entra em transe, sente o seu coração parar e a própria alma a sair do corpo, sendo esta capaz de ouvir tudo em seu redor. Este estado de "suspensão da alma" pode durar até quatro horas e quando Beverley cai em si, sente-se bastante dorida, tensa e exausta, tanto que houve ocasiões em que já chegou a passar mais de quatro dias na cama.

Estas experiências de quase-morte frequentes podem estar relacionadas com as enxaquecas constantes e com a grande quantidade de medicação que Beverley precisa de tomar, incluindo comprimidos para o coração, sangue e para adormecer. Devido ao fato de que estas experiências podem ocorrer a qualquer momento, Beverley não possui um emprego e tem sempre ao seu lado os dois filhos que cuidam dela, Oliver e Westley Lee.

 

"Inicialmente, comecei por ficar amedrontada, visto que eu não sabia o que se estava a passar comigo. Quando comecei a entrar em pânico, perguntei a um amigo meu e ele disse-me que os meus relatos se assemelhavam a experiências de quase-morte. Entretanto, comecei a pesquisar mais sobre o assunto e agora ando a escrever um livro, já que estive a registar todas as minhas experiências durante anos."

"No início, foi terrível precisar de ir ter com um médico. Todos eles pensaram que eu sofria de algum distúrbio mental. Portanto, eu fiquei, de certa forma, relutante quando a ter de lhes contar as minhas experiências... até que um dos médicos testemunhou uma delas e ficou tão assustado que fugiu para fora do quarto!"

Beverley tem esperanças de que o seu livro a ajude a encontrar uma cura ou um médico perito neste assunto, assim como a tentar socorrer outras vítimas destas experiências, de modo a que todos possam ser auxiliados.

Adaptado de: Mysterious Universe

sexta-feira, 3 de julho de 2015

O homem que se encontra "preso no tempo" há oito anos.



Um estudante britânico de 23 anos que não quis revelar o seu nome à mídia, afirmou que esteve, desde há oito anos para cá, "preso" numa espécie de loop temporal. O homem, cujas experiências começaram a ser relatadas num registo diário de relatos de casos médicos, foi forçado, por si mesmo, a deixar a universidade, a parar de ler livros e de ver televisão, porque ele tinha a sensação de que já tinha visto tudo aquilo antes. Ele declarou que os déjà vus que tomavam conta da sua cabeça pareciam mostrar o passado (mas de uma forma mais aliviada do que aquilo que eventualmente foi), a cada momento e às vezes estas sensações tornam-se tão intensas que ele as descreve como "medonhas".


O seu caso começou a intrigar os médicos que o examinaram, pela primeira vez em 2007 (pouco tempo depois de ter ingressado na universidade), dado que ele não apresentou nenhum outro tipo de distúrbio psicológico normalmente associado àqueles que sofrem intensamente de déjà vus. A Dra. Christine Wells, especialista em psicologia julga que que a ansiedade é a principal causa de uma aparente repetição de acontecimentos no cérebro desse homem; uma ansiedade originada por um uso obstinado de drogas psicadélicas como LSD.
Segundo Wells, "a teoria mais plausível é a de uma falha nos neurónios dos lóbulos temporais, aqueles que comandam as sensações de reconhecimento e familiarização com as coisas. Essa falha durante um processo de reconhecimento significa que uma pessoa interpretará um momento como algo que já foi experienciado."

Para além disto, o homem possui um histórico de outros problemas mentais: o TOC (transtorno obsessivo compulsivo), revelando o fato de possuir uma necessidade compulsiva de lavar as mãos ou tomar banho.

Adaptado de: Independent